segunda-feira, 15 de abril de 2013

Agradecimentos

         Amigos...
     Fazendo o balanço da nossa viagem, após cinco mil e tantos quilômetros vencidos em pouco mais de duas semanas, cruzando a Cordilheira dos Andes, pretendo me dirigir aos nossos apoiadores.

 
     Nossa viagem iria ocorrer independentemente de apoio financeiro de empresas ou pessoas que não aqueles integrantes do grupo de viajantes. Planejamos, orçamos, dividimos despesas e tarefas de maneira a que tudo pudesse ser suportado pelo grupo.
      Mas... empresas nos procuraram. E por traz de empresas tem pessoas. E pessoas é que apoiam ideias. Algumas empresas de Santa Maria, Rio Grande, Porto Alegre e Santa Vitória do Palmar colocaram-se de forma concreta para nos apoiar. E isto ocorre porque nestas "pessoas jurídicas" tem gente que como a gente, viveu conosco esta grande aventura.     
       Assim, nomeio aqui e agradeço em nome de todos os integrantes desta expedição à empresa HONDA BRAMOTO de Santa Maria. À empresa SKYSULBRA de Porto Alegre. Às empresas MEITEL e REVENDA HONDA de Santa Vitória do Palmar. Às empresas TELERIG, PORTAL MULTIMARCAS, COMERCIAL NESS e BILL ASSESSORIA IMOBILIÁRIA de Rio Grande, pelo apoio financeiro e/ou técnico.
        Muito obrigado.
        
     A todos os nossos amigos, irmãos, familiares e demais pessoas que acompanharam nossa aventura, chegando a quase 20.000 visaulizações no Blog, àqueles que postaram mensagens de apoios e incentivo e os que nos esperaram na praia, entendam que,  em muitas ocasiões, não pudemos dar a atenção ou responder as mensagens recebidas, mas que vocês foram fundamentais para nosso sucesso e que estão em nossos corações


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sexta-feira, 12 de abril de 2013

Recepção no Cassino

     Várias pessoas que nos acompanham nos perguntam a previsão de chegada. A Facção Extremo Sul dos Bodes do Asfalto está se organizando para reunirem-se atrás da Estátua de Iemanjá, a partir das 13:30 de sábado.

    Pretendemos chegar às 14:00 horas e seria muito bom sermos recebidos pelo maior número possível de irmãos, amigos e familiares, para festejar o sucesso de nossa aventura.

Retornando ao Brasil

            Acordamos cedo, receosos que o mau tempo do dia anterior se repetisse. Felizmente o tempo estava nublado, mas não chovia. Pegamos a estrada por volta de 8:30 e, como previsto, quando "viramos o focinho pro rumo das casa" andamos com um ritmo maior.

             Por volta de 10:30 avistamos novamente o Oceano Atlântico, perto de Punta del Este, onde paramos brevemente para algumas fotos. Imediatamente continuamos nossa viagem rumo ao Brasil, onde ingressamos exatamente às 14:42 de hoje. Até o momento rodamos 4.503 Km.

A emoção de retornar ao nosso País foi enorme. Paramos um pouco no Chui, para compras e trocar 2 pneus desgastados da viagem.

Encerramos o dia no Camping do Luís, no Hertmenegildo, onde estamos preparando um churrasco e iniciando as lides musicais, para amanhã de manhã iniciarmos a última etapa da viagem.
 



Montevidéu

        Após um breve descanso, o restante da tarde foi reservado para passeio e "regalos".

             Fizemos um passeio de moto e paramos no Mercado del Puerto para um leve Café da Tarde.
Café da Tarde - Mercado Del Puerto

          Em meio ao trânsito pesado, conhecemos o Lucas, paulista que mora a 10 anos em Montevidéu, membro da polícia local, e que nos conduziu até o shopping.
 
            À noite tivemos a hopsitalidade do casal de amigos Dalí e Zully, jantamos no restaurante La Tregua, onde fomos presentados com uma placa alusiva à nossa viagem.









quinta-feira, 11 de abril de 2013

Chegamos em Montevidéu

     Depois de encarar muita chuva, por volta de 14:00 chegamos no Hotel Kolping em Montevidéu. A estrada bastante movimentada, em boas condições e com 2 pedágios, onde somente a camionete pagou (55 pesos em cada). Uma parada para um café quente no meio do caminho.

        Chegaram todos encharcados, com exceção do Neco e do Valério, que viajaram na camionete.




       Agora todos tratam de tomar um banho quente e vestir roupas secas, para um breve descanso e visitar a cidade.

     Neste momento a chuva deu uma trégua e torcemos para que amanha possamos ir até Santa Vitória do Palmar sem chuva.

        Até logo.

Amanhecer em Colônia

        Ontem à noite, após uma performance musical no interior do Hostel Colonial, onde nosso Chivo de Acero, Olinto dos Teclados e o vocalista Miguel, além de Nilton Bronson ensaiando uma percussão, receberam inúmeros aplausos internacionais, saímos para jantar e colocar os assuntos em dia.
      
          Deitamos cedo, combinando pegar a estrada às 10 horas. A madrugada foi recheada de trovoadas e relâmpagos e acordamos por volta de 7:30, olhando para o céu e contemplando a chuva torrencial que caía.
 
             Como somos exemplares típicos da mais pura estirpe gaúcha, não nos assustamos e começamos a arrumar as coisas, para rumarmos até Montevidéu, para 180 Km de estrada. Hoje ultrapassaremos a marca dos 4.000 Km rodados e das 17.000 visualizações do Blog.
               Até mais.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Chegando em Colônia Del Sacramento.

       Instalado no Buquebus, motos devidamente amarradas no setor de carga, curtimos a travessia de pouco mais de 1 hora até Colônia Del Sacramento.Algumas fotos e uma visita ao Free Shop da embarcação, nada compramos por estar muito caro.


 
          O processo de desembarque foi bastante rápido, fizemos câmbio de moedas no próprio terminal e nos dirigimos ao Hostel Colonial, previamente reservado.

    Bastante simples, mas adequado para nossa noite de descanso. Enquanto nos instalávamos, Sendtko e Miguel alugaram 2 carros de golfe para podermos realizar um passeio na cidade.

     Por sinal uma cidade muito interessante. Simpática, acolhedora e muito bela. Foi um passeio muito especial.









Travessia do Rio da Plata

      Acordamos cedo,  arrumamos a bagagem e encaramos o trânsito do Centro de Buenos Aires até o Puerto Madero, no Terminal do Buquebus.
 
           Veículos estacionados, trâmites aduaneiros realizados.


       O Chivo de Acero com sua GTA em dia, aguardamos no terminal de embarque para iniciar a travessia, prevista para 1 hora de duração, até Colônia Del Sacramento, no Uruguay.


Recarregando as Baterias em Buenos Aires



      Buenos Aires, dois dias de imersão numa cidade linda, que em alguns aspectos lembra o centro de Paris. Motos estacionadas nas calçadas, muitos bares e cafés, casas de show, nenhum estacionamento para carros exceto os subterrâneos, rede de metrô eficiente e um povo não lá muito cortês como bem nos alertaram os argentinos do interior. Mas nada que pudesse macular a impressão que levamos desta magnífica cidade.
 



      Saímos para passear, comprar alguns “regalos” e as passagens para a travessia de amanhã no Buquebus, rumo a Colônia de Sacramento – Uruguai.
       Também tivemos um momento de reflexão, na Catedral onde rendemos graças ao Grande Arquiteto do Universo pela excelente e segura viagem que temos tiudo até então. 
      Olinto, Neco e Miguel, entraramos na fila do confessionário mas desistimos com receio de causar alguma deserção pelo confessor que certamente ao nos ouvir ficaria fascinado com as histórias e as façanhas da Gurizada da Biz.

De Venado Tuerto até Buenos Aires

           Segunda-Feira, 08/04/2013

    Logo cedo, ao desmontarmos o acampamento e perfilarmos as motonetas e a camioneta para a foto inicial do dia verificamos que a poderosa Biz do Julio Malta (el Pink) estava com o pneu arriado. Saímos eu e ele para o necessário conserto apesar de termos rodas montadas de reserva e aí, numa conversa muito amigável e interessante com o pessoal da borracharia  (La Gomeria), aprendemos um pouco da história local, sobre a origem do nome da cidade (.leiam Post anterior)
 
         No trajeto a Buenos Aires, todos os reabastecimentos foram através de bambonas pois queríamos esgotar nossas reservas de combustível e economizar nossos “pesos” de forma a termos o dinheiro necessário para chegar “bem” na capital federal, Buenos Aires.

           E aí, a pauleira pegou:  autopistas onde quem andava menos estava a 110. Comum, rodar a 130, 140 em meio a muitos carros divididos em 4, 5 e até seis pistas. As motoquinhas valentes como são, guiadas pela Gurizada da Biz, roncavam firme nos 110 e arrancavam olhares de espanto de quem emparelhava ao lado. 
          Nosso “Chivo de Acero” – Bode de Aço, Valério mandou ver no acelerador e puxou o comboio das motos, logo atrás da camioneta (la chata), conduzida pelo Sendtko, com o Neco de navegador. 
         Cruzamos o centro de Buenos Aires com precisão e segurança, para  em seguida estar estacionando as máquinas e nos acomodando no hotel. Banho (alguns), bermudas, tênis e camisetas oficiais  para conhecer ou rever a cidade – todos prontos em minutos.

A Verdadeira história de Venado Tuerto



      Começando o dia com o primeiro pneu furado da viagem, saimos eu e mano o Malta a procura de uma borracharia (gomeria). Duas quadras adiante a encontramos e enquanto o conserto era efetuado, começamos o papo animado com os argentinos, como de costume no interior deste grande país, resolvemos perguntar o porquê deste nome da cidade.
       A muitos anos, a região era habitada por indígenas que, incomodados com a invasão dos colonizadores, empreendiam ataques desde o bosque até a povoação fortificada ali então existente. Consta que, no limite deste bosque, havia um veado que tinha um dos olhos vazados talvez por uma flechada. Vindo o ataque dos índios, este veado disparava em campo aberto, nas cercanias do forte e as pessoas de lá avistavam este animal, correndo as vezes desorientado. Gritavam, “mirem, el venado tuerto – cieren lós portones!”.
     Aprendemos também que “torto”, significa caolho e que “rengo”, seria manco na linguagem local.
E assim, mais uma cidade visitada e uma boa impressão que fica desfazendo uma imagem equivocada que muitos poderiam ter: o povo no interior da Argentina é muito receptivo, amável, e eu diria que até que são gente muito simples. Muito curiosos e de boa prosa quando o assunto era a nossa viagem, de onde vínhamos e para onde estávamos indo. Enfim, uma experiência muito gratificante e uma oportunidade preciosa para praticarmos a língua que predomina nos países da América do Sul.